Obras em Vila Verde (II)

Vamos então continuar a referir algumas obras em curso. Não queria deixar de referir as que dizem respeito à colocação de tubagens para "gaz de cidade" e os inconvenientes que das mesmas têm resultado. Não há-de faltar muito para que todas as ruas e estradas mostrem os efeitos de tal intervenção. Enfim, são os sinais do progresso que, noutras áreas, custa um pouco mais a cá a chegar. Por isso muita gente se interrogar e perguntar o porquê destas obras chegaram tão depressa a Vila Verde. Agora, paralelamente, o que se deveria, era minorar os inconvenientes que das mesmas têm resultado para as pessoas e bens móveis, nomeadamente meios de transporte. Na minha opinião, há pouca celeridade em repor as estradas nas melhores condições de nelas transitar. Compreender-se-ão os motivos porque na Fontela, a partir da Vidreira do Mondego, para os lados da Figueira da Foz, os pisos estejam todos repostos e noutras ruas onde a intervenção já, se fez há muito mais tempo, o mesmo ainda não se tenha verificado? E o estado em que estão as estradas cheias de brita solta, colocando em perigo pessoas e bens, sem que a empresa concessionária da "obra" se digne limpá-las. Lembram-se há quanto tempo foi aberto o rasgo na Estrada dos Serrados. Só para focar esta, porque há mais...

Vou falar agora de uma obra que não lembrava ao diabo mandá-la fazer. Refiro-me à "obra " !!! na agora designada Escola do 1º CEB de Vila Verde, mas que, para nós, há-de ser sempre a Escola Primária de Vila Verde. Quem teriam sido os (ir)responsáveis por tal atentado à beleza da nossa Escola. Quando das obras de ampliação e beneficiação daquele espaço, os responsáveis da altura, salvaguardaram o que ele encerrava de mais belo: o seu Hall de entrada com todas aquelas arcadas. Então não é que agora, passados todos estes anos, vêm quais "iluminados", de uma assentada, colocar um muro em tijolo e cimento, a dividi-lo. Cambada de anormais e de insensíveis, serão os que de tal acto são responsáveis. Não acredito que os "homens e mulheres de coragem desta terra" concordem com esta aberração e, não queiram impedir a sua continuação de. A Junta de Freguesia, também há-de ter algo a dizer sobre esta situação, ou não? Quem não se sente não é filho de boa gente. Aquele espaço ainda representa muito para os Vilaverdenses. Nela foram acolhidos, como se da sua segunda casa se tratasse e onde nasceram, cresceram e se fizeram homens. "A incompetência não devia ser premiada, mas sim castigada".