terça-feira, 28 de julho de 2009

O silêncio de Joana Amaral Dias

A polémica estalou devido a um hipotético convite do Partido Socialista a Joana Amaral Dias, do Bloco de Esquerda, para que esta fosse a número dois do partido em Coimbra nas listas de deputados, em troca de um lugar num instituto público (IDT). Entre as duas partes já houve duras trocas de acusações, suspeitas e sucessivos desmentidos, da parte de José Sócrates, Francisco Louçã, Victor Batista, etc. Só ainda não se fez ouvir a voz de Joana Amaral Dias. Não me admiraria nada que o convite lhe tenha sido formulado, até porque foi mandatária de Mário Soares, candidato presidencial do PS e portanto não tão afastada deste como à primeira vista possa parecer, agora sobre o resto, não me pronuncio, porque o caso é muito grave: se o que o Bloco de Esquerda tornou público é verdade, estaremos em presença de um caso de tráfico de influências e que deverá de ser investigado. Caso contrário, as acusações de Francisco Louçã são abusivas, ofensivas e visam claros objectivos políticos.
Está na hora de Joana Amaral Dias falar e dizer quem afinal tem razão. Mas porque ainda não terá tomado a iniciativa de o fazer como seria politicamente correcto?

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem à portuguesa a Joana está caladinha que nem um rato. Há o chamado politicamente correcto. Ser-se frontal e dizer " preto no branco " o que realmente se passou pode prejudicar o resultado de um qualquer favorzito pedido futuramente a um "amigo" socialista.