A REFER, CP, ou seja lá quem for, retomou a iniciativa de continuar a vedação dos seus terrenos, junto à Vidreira do Mondego. Até aqui tudo bem. Agora o que se deve questionar, é o alinhamento do local em que a vedação está a ser feita, a exemplo aliás da anterior, que foi feita sem que ninguém o tenha conseguido impedir. Fazem o que querem e o que lhes apetece e ainda lhes sobra tempo. Então nós quando queremos vedar uma propriedade nossa, não nos obrigam a recuar uma certa distância e esses terrenos passam para o domínio público? Porque é que neste caso não recuam e encostam mesmo ao alcatrão da estrada? Há providências cautelares para parar tanta "merda", desculpem lá o termo, até para o futebol e aqui, que vão colocar ainda mais em perigo os utentes da estrada, nem a JF nem a CMFF pensam neste assunto. Fica a ideia que a Vidreira parece estar a lutar sozinha contra esta situação. Não são os únicos a ser prejudicados com a situação. Nós, os utentes da Rua da Vidreira, também iremos ser seriamente lesados.Quando acontecer alguma desgraça, organizem manifestações, convoquem os jornalistas para o "show off" habitual. Alguém vai ter que se responsabilizar pelas vidas e bens materiais que ali se perderem. Depois digam que é só para o "bota abaixo". 
E já agora, parece ter sido obra dos mesmos "iluminados" a colocação duns pinos verdes, na saída da PN da Salmanha, sentido Vila Verde/Figueira. Não bastava avivar a sinalização horizontal? O traço contínuo já de si indica que o mesmo, não se pode pisar ou ultrapassar, não é senhores "irresponsáveis". Vamos ver quem se responsabiliza pelos prejuízos pessoais e materiais por estas duas aberrações podem vir a causar aos seus utilizadores.
15 comentários:
O que poderemos nós os utentes fazer? Denunciar? Manifestar? O que é preocupante é a Junta e a Câmara nada fazerem. Se com os camiões parados já era perigoso passar, mesmo eles aproveitando o espaço das valetas, agora com a estrada mais estreita ainda mais será.
Julgo que qualquer pessoa, a título individual, pode interpor uma providência cautelar...
De facto, cada um de nós tem o direito (se assim o entender) a solicitar esclarecimento, caso tenha dúvidas quanto à legalidade da iniciativa da REFER (ainda para mais, sendo a REFER uma empresa pública tutelada pelos Ministérios das Finanças e Obras Públicas, Transportes e Comunicações - Secretaria de Estado dos Transportes).
O que eu faria, se me sentisse lesado, era manifestar à administração da REFER as minhas preocupações através de carta registada com aviso de recepção e com cópias para a Camara Municipal e Junta de Frequesia. Em simultâneo enviava o mesmo teor da carta para os vários orgãos de comunicação regional. Claro que convinha também enviar uma cópia para a Secretaria de Estado dos Transportes e para os deputados do circulo de Coimbra (particulamente aqueles com maior afinidade à Figueira da Foz, estou a lembrar-me agora do Deputado Miguel Almeida).
Caro Paulo:na verdade, qualquer pessoa pode interpor uma providência cautelar se assim o entender.Pode ainda ter a certeza que, para lidar com a Refer e C.P. é muito.... complicado para uma pessoa só.Agora, o que na minha humilde opinião se deveria fazer era:Os nossos representantes que,foram eleitos por toda a Freguesia è que se deveriam mexer neste sentido!até porque;têm uma advogada a quem pagam uma avença. Ficava mais acessível monetariamente,e sabe como se
mexer no meio.Anda teria concerteza,a ajuda,do elemento do executivo que,por sua vez também é advogada!Já agora:que se fala nos deputados pelo
círculo de Coimbra!nomeadamente
Miguel Almeida, porque não
não o mais mediático? pois claro!o João Portugal!está mais próximo ao governo,e concerteza, o Presidente da Junta de Freguesia teria bons resultados junto deste.Eles até se "pintam " para aparecerem!!nem que seja quando acontecer uma desgraça!!Bem, o caso é sério de mais para se ficar de mãos e pés atados.Não é concerteza,o caso de a população não conseguir fazer nada;mas, acho que não devemos ultrapassar quem nos representa.JUNTA DE FREGUESIA.Contamos convosco!!!!
Estimada Maria,
Obrigado pela amabilidade de se pronunciar relativamente àquilo que escrevi. Devo dizer-lhe que, globalmente, concordo consigo. Tomaria apenas a liberdade de dizer (um pouco na senda da sua afirmação final): "Câmara Municipal, contamos convosco!!!". Aliás, não nos devemos alhear do facto de, tanto quanto julgo saber, na equipa de vereação estarem pessoas afectivamente muito próximas da freguesia de Vila Verde.
De facto, eu não sei se a JFVV já tomou alguma providência relativamente ao assunto. Não sei porque não perguntei. Eu não sei se a CMFF já tomou alguma providência relativamente a esta questão. Não sei, porque não perguntei. No entanto, acredito que alguma coisa já terão feito.
Mas, para além daquilo que a Câmara e/ou a Junta já terão feito (ou estão a fazer), cada cidadão (ou grupo de cidadãos) que se sente (ou sintam) lesado(s) deve(m), de uma forma educada e pacifica, manifestar a sua opinião. Se entenderem que não devem escrever para a administração da REFER, podem manifestar-se, por exemplo, atraves de uma abaixo-assinado que poderá ser entregue na Junta, Câmara ou Refer. Isto não é ultrapassar quem nos representa, mas antes exercer a nossa cidadania.
Atrever-me-ia a dizer que muitas vezes o que motiva a nossa "inacção" não é o receio de ultrapassar quem nos representa, mas antes o comodismo: escrever uma carta leva tempo e recolher assinaturas para um abaixo assinado também. Esse tempo, nem todos estão disposto a dar à comunidade... Poucos querem servir, muitos querem ser servidos...
Eu, o confuzo com z, estou mesmo confuso… ai estou, estou. Ai que confusão a minha, não é que deves em quando isto me acontece.
A vedação não serve para que haja mais segurança?
Não é a vidreira que deveria criar condições de estacionamento, para que não se formassem filas de camiões, que colocam em perigo quem circula nesta via?
Não é da responsabilidade dos nossos autarcas o afunilamento da dita estrada?
Na urbanização ao lado , mais propriamente onde existe um buraquinho não alargarão a estrada? porque não obrigaram o mesmo na urbanização contigua?
Sabe-se lá o porque
O meu Deus de Aveiro…
Meu caro "Confuzo com z",
não o esteja (confuso com s :-)).
Niguém está a contestar a vedação.
Julgo que este "post" apenas pretende alertar para o facto de, eventualmente, não estarem a ser cumpridas as normas exigidas aos particulares quando pretendem vedar uma propriedade. Mas melhor do que eu, o "Moleiro" pode-lo-á esclarecer. O nosso "Moleiro" está apenas apreensivo (por favor corrija-me se estou errado) pelo facto de se formarem filas enormes de veiculos pesados para entrar na Vidreira (aliás, há já algum tempo ele manifestou essa preocupação neste Blog). Esta preocupação agravou-se agora com o facto de aparentemente a REFER estar a colocar uma vedação muito "em cima" da estrada, colocando ainda mais em perigo os utentes da via. Também partilho da opinião que deveria ser a Vidreira a criar condições para que estes veiculos pesados pudessem estacionar sem prejudicar o transito local.
Eu não quero estar a "defender" a REFER, mas será que as medidas para o alinhamento da vedação seguidas não são fruto de alguma normativa de segurança a que a REFER está obrigada?
Mas claro, todas as dúvidas devem ser esclarecidas...
Já agora, relativamente à Urbanização contigua, o muro existente foi conservado. Assim, julgo que o promotor da Urbanização não foi obrigado a ceder terrenos... ;-)
Há qualquer coisa no artigo que não
está bem explicado.
É a vedação da Refer que tem de
recuar e aumenta o alcatrão da estrada?
Se é assim, quem se responzabiliza pelos efeitos da Alta Tensão das
catenárias da linha?
Parece-me que há alguem que não deseja dar a volta para ir almoçar ou beber um copo a meio da tarde.
Andem lá a pé que faz bem.
Caros Bloger’s
Apesar do acto consumado por Decreto-lei, julgo que devemos sempre manifestar o nosso desagrado pelo que se está a desenvolver no entorno da segurança da linha.
Quanto mais não seja, pelas atrocidades que se estão a produzir no entorno da rua a vidreira, se não reparem:
É lógico que não tenho procuração nem fui nomeado advogado de defesa de quem quer que seja, mas atrevo-me a divulgar alguns temas que podem ser uma mais-valia a assunto em debate.
A Vidreira tem sido a primeira interessada em retirar os camiões da estrada, e varias tem sido as diligências entre as instituições públicas e privadas na tentativa de resolver o problema, sem que daí tenha surgido uma resolução capaz de satisfazer as partes. No entanto as promessas da dita variante como alternativa, pouco se tem falado e, nem o melhor planeamento de expedição de cargas com horários específicos, é fácil de respeitar por parte das empresas de transportes envolvidas. No entanto a Câmara Municipal numa falta de oportunidade atroz e, de visão seja ela política ou de planeamento, não foi capaz de fazer recuar a urbanização Neto, como obrigou a outra no mesmo alinhamento. Neste acumular de erros, das nossas instituições mais próximas, pouco puderam fazer os Sr.s Deputados longe dos seus ciclos de eleição e do seu eleitorado.
Quando a CP que foi capaz de fazer aprovar em Assembleia da República legislação específica, agora só nos resta o apelo para instituições Europeias e de direito do homem o resto, serão só desabafos.
Só neste país é que se diz, só neste país…. Sérgio Godinho.
Andamos nós a falar de uma situação
que Administração da Vidreira tem
conhecimento que resolverá esta situação da estrada. Espero que o
Parque Logistica resolva.
O muro do sr Neto tem tanto direito de lá estar como o muro da
Vidreira, ou não será assim?
Todos estão preocupados com os muros e ainda bem.
Só não entendo é que o sr. Kalipso não fale da aberração do alinhamento do muro da fábrica que vai dar ao Vale de Rosas
Enfim uma obra autorizada por um antigo Presidente da Junta de Freguesia…….Coincidências….
Estimado e amigo moleiro, como sabe normalmente concordo com os seus”posts”, comentários e opiniões, mas referente a este estamos com algumas divergências de opinião, especialmente quando diz “ Fica a ideia que a Vidreira parece estar a lutar sozinha contra esta situação”
Estimados Paulo Bernardes e Kalipso,
É sempre um prazer ler os vossos comentários, e opiniões. Respeito-as, isto não quer dizer que concorde sempre com as mesmas.
Sinceramente penso que o erro não está na vedação, nem na localização da mesma. Cheguei a ver camiões estacionados com as rodas na valeta inclinados para a linha férrea, e os comboios a passarem a escassos centímetros dos camiões (é a minha opinião).
Estimado amigo kalipso,
Acto consumado por Decreto-lei (são suas as palavras)
Diz, não ter procuração, nem ter sido nomeado advogado de defesa. Mas é uma pessoa bem informada, por isso aqui deixo algumas perguntinhas.
Diga-nos quais as contrapartidas que envolviam a construção dos armazéns, na Rua da Azinhaga?
Se calhar resolviam parte do problema de trânsito dos camiões, e dos esgotos tão apregoados pela nossa amiga Adélia, ou não?
Mais uma pergunta, se me quiser ou souber responder: Quanto arrecada por ano a vidreira… por estar isenta de pagamento de derrama? Proposta de investimento de um terceiro forno, e criação de mais não sei quantos postos de trabalho, num investimento a rondar um não sei quantos milhões de contos (na altura estava o escudo a circular).
Ele come tudo, eles comem tudo, eles comem tudo e não deixam nada...
Zeca Afonso
Sr. Confuso
Permita-me que concorde perfeitamente com a sua confusão.
Agradeço o seu reconhecimento de que sou uma pessoa bem informada e, como acho que os bons blogs vivem da pluralidade de opiniões permita-me que lhe opine desta forma.
O Senhor que ainda vive na era dos contos e não presenciou as actualizações dos Diários da Republica entretanto publicados não deu pela legitimidade de isenções e segurança das passagem de nível.
Pela antiguidade das suas “perguntinhas”, das quais são por V. Ex. sobejamente conhecidas as suas respostas, não me merece qualquer comentário.
Primeiro porque estão completamente fora do contexto e despropositadamente infelizes , segundo tem que as dirigir a quem de direito. Recorda-se que comecei por dizer que não era advogado de defesa e, da mesma forma não o revejo como o de acusação.
Como parte interessada reservo-me ao direito de não lhe responder.
É lógico que sobre todas as suas “perguntinhas” tenho, como deve calcular também uma opinião, mas não propriamente igual à sua, mas diferente e, considero-a muito própria e, não está a propósito para debate.
Por minha parte bateu à porta errada.
Kalipso
Permita-me colocar-lhe uma questão,porque é que o SR,não quer responder ás perguntinhas do sr.Confuzo?
Já que diz ter uma opinião formada sobre os assuntos que o "confuzo"foca,gostariamos todos ,os bloguistas assiduo-os, o não, de ler a sua opiniao,visto ser alguem bem informado.
caro amigo KALIPSO
estou plenamente de acordo com o srº carangueijo quando lhe pergunta porque não responde a todas as perguntas que lhe fazem visto o srº ter uma opinião formada sobre estes assuntos; já agora eu também gostava de saber todas as suas conclusões que o srº tem sobre este assunto.
em relação ao perigo de morte na rua da vidreira eu não vejo por esse prisma pois de facto que todos os dias "mais ou menos" temos uma fila de camões com as rodas na valeta por isso na minha opinião esta vedação mal ou bem é bem vinda pois só assim se evita que os comboios ao passarem ou os camiões que ficam encostados à linha não façam vitimas nem bens materiais nos acidentes que possam acontecer a apartir de agora mas que é uma ideia excelente de facto que é porque a maior dor e problema que a vidreira tem e que não deveria ter é que assim os seus trabalhadores não têm por onde passar para o 90 são obrigados a ir à passagem junto da etar, na minha opinião este é sem dúvida o maior problema que estão o por na vidreira não os acidentes que preocupam os habitantes da rua porque eu já por lá passei e vi que esta vedação está bem feita e só assim é que se pode evitar que possam haver acidentes na linha do comboioem frente à vidreira.
por isso srº KALIPSO responda a todas as perguntas que lhe façam pois parece que o srº tem uma opinião muito formada e claro que todos nós bloguistas gostava-mos de saber e também ver até onde vai a sua opinião tão formada que tem sobre este assunto.
deixo-lhe este desafio será que o srº nos vai responder
Caros amigos...
O problema não é apenas de agora mas desde sempre...
Nunca ninguém se preocupou com as pessoas , só com os carros...
Para qualquer peão é uma aventura passar por ali, aliás, desde Vila Verde até á Fontela...
Mais valia proibir a circulação de pêos naquela artéria principal da freguesia...
V.Al....
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