segunda-feira, 24 de março de 2008

O desgoverno

"DGCI ameaça noivos com coimas se não derem informações sobre o casamento"
Primeiro solicitam a colaboração dos noivos.....nem parece deles.
"Indicar o número de convidados adultos e crianças e qual o valor cobrado a cada um deles, se o vestido de noiva, por exemplo, foi oferecido e, se sim, por quem, e quanto pagou o oferente....
Outra das obrigações a prestar é se existiu, ou não, outro casamento ou outro evento no mesmo dia e lugar que o seu.? :) :) :)
Destaque:
  • Não fazem referência à noite de núpcias. Os noivos também têm que pagar imposto sobre o número de gaitadas dadas? :) :) :)
  • querem fazer dos noivos "bufos" do governo.:) :) :)

Depos passam à ameaça.

".... ameaça com a instauração de um processo de contra-ordenação fiscal punível com uma coima que varia entre os 100 e os 2500 euros, para quem não acatar a notificação no prazo de 15 dias." Isto sim, já se parece com eles.....

Mas ficai descansados, porque afinal....

"Finanças vão corrigir “excessos” na informação exigida aos recém-casados"

.... os pedidos de informação a contribuintes recém-casados exigidos por algumas direcções distritais de Finanças são “excessivos” e que vão ser “corrigidos” (palavras do secretário de estado dos Assuntos Fiscais)... “não nega que houve algum abuso” nos pedidos de informação relativos aos custos de festas de casamento, acrescentando que nesses pedidos “faltou acrescentar” que a informação “era de ordem facultativa”.

Não é referido quais foram os excessos e o que vai ser corrigido. Isto não é um governo, é um grande desgoverno, que em menos de 24 horas dá-nos informação sobre o mesmo tema, completamente contraditória.E já não é a primeira vez que tal acontece.

5 comentários:

Paulo Bernardes disse...

:-) Simplesmente PIDESCO...

Anónimo disse...

é por essas e por outras, que prefiro ficar solteirinha!!!

Anónimo disse...

Queres ou não tens outra hipótese?

Anónimo disse...

graças a MIM tenho a hipotese mas não quero!! ou não percebe português qual foi a parte do prefiro ficar, que não percebeu? Mas se quiser posso ainda fazer um desenho!! Bem Haja!

Anónimo disse...

Sobre as obrigações dos noivos para com o Fisco




*Querido Fisco *
No meu casamento, que se realizou no dia ..., estiveram presentes 120
convidados: 89 adultos, 9 crianças e 2 bebés. A festa teve lugar na Quinta
... do meu padrinho Luís M. que me presenteou a boda ( as cópias dos talões
do talho, da mercearia e da peixaria seguem em anexo).
A minha tia Alzira S., que é costureira, fez-me o vestido e não cobrou
nadinha, mas gastei 60 € em tecidos, 34,5 nas rendas e bordados e 18,75 em
linhas, botões e alfinetes. As meias e as ligas ficaram por 35 , conforme
recibos que envio. O noivo usou o fato da Comunhão Solene com umas ligeiras
alterações (a Tia Alzira não cobrou nada).
O meu irmão foi o fotógrafo de serviço. Todas as fotografias foram enviadas
aos convidados por e-mail, que imprimirão as que entenderem por sua conta.
Não foi alugada qualquer viatura. Eu fui na Charrete do Sr. José M., que
andou comigo ao colo e é como um pai para mim. O Manuel ( o noivo) foi de
mota: a mota dele que ainda está a acabar de pagar, conforme se comprova com
documento.
As flores foram todas do jardim da minha avó Margarida e a minha prima
Mariana F. que é uma moça muito prendada fez os arranjos.
A animação da festa esteve a cargo do irmão e dos primos do Manuel, que têm
uma banda - os 'Sempr'Abrir' que merecem ter sucesso.
Não pudemos aceitar nenhum dos presentes, uma vez que não vinham
acompanhados dos recibos.
Os charutos cubanos que um amigo nosso nos trouxe de Cuba ficaram para nós,
porque não os declararam na Alfândega, e assim não os podíamos oferecer para
agora provar o seu custo.

Os preservativos comprou-os o Manuel naquelas máquinas que estão longas
horas ao Sol (porque é um rapaz muito introvertido), mas que não dão
recibos, o que me permite escusar-me a revelar o seu número, não vás, daqui
a alguns anos, lembrares-te de cobrar retroactivamente uma taxa pelas que
foram dadas na lua de mel.

Maria Julieta Silva Chibo
Manuel António Sousa Chibo