Paulo Pereira Coelho, deputado do PSD de Coimbra e ex-vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, vai ser constituído arguido por suspeitas de favorecimento da empresa construtora Proabita. Em causa está a investigação à venda de terrenos municipais da Figueira da Foz para a construção de um hotel na marginal da cidade.
O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) já requereu ao presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, o levantamento da imunidade parlamentar do deputado.
O inquérito começou com uma denúncia feita por um advogado de Coimbra, envolvendo também Duarte Silva, presidente da Câmara da Figueira da Foz, e Mário Maduro, director de Urbanismo da mesma autarquia. Ao que foi apurado, não está previsto que Duarte Silva e Mário Maduro sejam constituídos arguidos.
Além dos crimes pelos quais Pereira Coelho será constituído arguido, a investigação suspeita também da prática dos crimes de corrupção e de prevaricação.
Em reacção a esta notícia, o presidente do PSD disse este sábado que ninguém está acima da lei. Luís Filipe Menezes lembrou que, num processo judicial, um arguido deve ser considerado inocente até prova em contrário.
Posted on informação "TVI, Televisão independente" 2008 Fev 16 21:22
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