sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Barco sem rumo?

O meu "cartão de visita 2" publicado a 7 de Dezembro, parece não ter caído em saco roto. Com efeito o senhor presidente da Junta de Freguesia, convidou os jornalistas para visitarem as "lixeiras clandestinas" de Vila Verde. Congratulo-me com as preocupações do senhor presidente da Junta de Freguesia, ao reclamar um aterro para a deposição de entulhos no concelho. No encontro com os jornalistas, apontou o dedo aos prevaricadores, esquecendo-se todavia dos funcionários da Junta de Freguesia, que também utilizavam aquele espaço para depósito dos resíduos resultantes da limpeza de valetas e não só. Compreendo o lamento do senhor vereador José Elísio em relação ao modo de tratamento deste assunto, por parte do senhor presidente. Então não tem que ser com a Câmara Municipal que a Junta de Freguesia tem que solucionar este assunto, ou será com os jornalistas? E se a Câmara Municpal convidasse os jornalistas para lhes comunicar a resolução deste assunto sem avisar a Junta de Freguesia? Também ficava mal na fotografia, não era? Vamos a remar para o mesmo lado se não o barco não tem rumo.

1 comentário:

Anónimo disse...

A muito que vinha a ouvir falar deste blog e como ainda não o tinha visitado, aqui estou também como Vila Verde que sou na tentativa de dar o meu contributo para a acção da nossa terra.
Como tal ao passar pelo post que agora comento, fico triste pela leviandade como se tratou este assunto pela Junta de Freguesia, onde no mínimo se pode concluir. Ou o executivo da Junto na pessoa do seu Presidente está de costa viradas para a sua hierarquia ou a Câmara a coberto da diferença de cor partidária, não trata os assuntos da mesma maneira como as suas fiéis congéneres.
Mas o que me fez mais comentar, é o desconhecimento total por parte Executivo da Junta de Freguesia, da problemática de gestão de resíduos. Pois de tal fosse verdade estes infelizes constrangimentos eram completamente desnecessários e não estaria aqui alguém a chama-lo e muito bem à razão.
Como sabem o depósito temporário ou definitivo, o tratamento e gestão de resíduos estão a cargo de Empresas públicas ou Privadas devidamente acreditadas por alvará ou licença ambiental passada pelo Ministério do Ambiente.
Todos nós sabemos se quisermos depositar resíduos em aterro o quanto isso nos pode custar, tanto o depósito quanto o transporte. Por isso não é uma problemática de fácil solução. No entanto os organismos públicos, aos quais, não também contribuímos e não é pouco, é que devem ser o garante da Cultura Ambiental, que se está a tentar incutir nas crianças das nossas escolas.
Como é que possível que uma Junta ou uma Câmara faça de depósitos ilegais de resíduos pau de bandeira nos media. No mínimo estão equivocados ou desconhecem a legislação que estão obrigados a cumprir, mas atrevo-me a pender para o desconhecimento, o que não é desculpa para tal aberração. Pois as Câmaras Municipais estão equipadas com Gabinetes Jurídicos para este tipo de formação e já o deviam ter aproveitado para fazer formação à sua linha funcional, ou seja todas as Juntas de Freguesia da área da sua Jurisdição.
Sem me querer alongar mais e, a título de conclusão, não me parece correcto que um Executivo de Junta de Freguesia, publicite nos órgão de informação este tipo de problemática, quando debaixo da sua responsabilidade, por melhor intencionada que esteja, tem numa zona Ribeirinha, o seu próprio depósito de sucata, a contaminar quer os solos quer o lençol freático do baixo Mondego.
Sr. Moleiro acredite que este tipo de post, engrandece a nobreza de informar e enriquece a mudança de cultura que ainda temos para percorrer, pena é que por vezes se direccione este assuntos para o combate político.