quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Metalúrgica da Fontela, ano de 1956

Recordamos hoje em fotos, daquela que foi ao tempo uma grande empregadora e "escola" na nossa Freguesia. Dela apenas restam as instalações bastante degradadas e sem uma solução à vista, que visem quer o seu reaproveitamento quer o melhoramento da zona em que se insere.



Fotos gentilmente cedidas pelo senhor Eng. Pinto dos Reis

7 comentários:

Paulo Bernardes disse...

Estimado "Moleiro",

Mais uma vez o saúdo na iniciativa.

A quem pertencem as instalações da antiga "Metalúrgica da Fontela"?

Abraço

Anónimo disse...

caro "moleiro"

o meu muito obrigado por estas fotografias sobre a empresa onde o meu pai e também padrinho trabalharam durante tantos anos é com grande satisfação que recordo estas instalações que já foram tão bonitas e que hoje estão ao abandono e que deixam os seus antigos trabalhadores cheios de tristezapor tudo ter acabado da maneira que acabou.
quanto a mim volto a dizer o meu muito obrigado por esta lembrança de memórias.

um abraço e fico à espera de mais lembranças como esta.

Red Blogger disse...

Não haja dúvida de que quando o Moleiro vai ao baú das recordações, o seu blog renasce e trás a tona d´água as memorias doutros tempos, que acabam por vitaminar as gentes destas paragens, como um passado recente dum mundo sempre em constantes mudanças.
Ver nestas fotos o meu pai, como nunca o tinha visto, entre outros que já sabia que também tinham lá trabalhado, é excelente, mas rever outro que ainda aí trabalhou comigo é comovedor.
Chamávamos-lhe o “regra três simples, composta”, grande figura, grande profissional excelente artista de matrizes. Já naquele tempo utilizava a totalidade das folhas de papel, e só quando não podia escrever mais, é que as destruía. Nunca na minha vida vi coisa igual.
Aprendi muito da humildade com esse SENHOR.
Quanto à empresa fui mais uma que sofreu a selecção natural do mercado por incúria de uma gestão desastrosa, baseada numa divergência gananciosa entre os seus últimos sócios gerentes. Qualidade tinha, suportada por uma equipa de grandes profissionais com amor à sua camisola. Prova disso, são ainda algumas colecções de moldes no activo e, a trabalharem com a inscrição do seu anagrama.
Parabéns Sr. Moleiro, mais um grande post.

"O moleiro" disse...

Amigo Paulo Bernardes:

Pelo que me é dado a conhecer, parece que os últimos sócios da Metalúrgica ainda andam em tribunal a esgrimir razões pela posse do imóvel, sendo que até ao momento ainda nada foi decidido.Pelo menos foi a informação que me chegou.

Um abraço

Anónimo disse...

Penso de que era melhor eles entrarem em acordo com o director de relaçoes publicas do inter marche(costeira)e fazer uma limpeza ao local que rendia uns bons euros!será que o edifiçio ao lado tambem nao tem dono????????

Anónimo disse...

Caro "Moleiro",

Estas fotos têm para mim duas leituras:

Uma leitura triste e outra de grande respeito e admiração.

Uma leitura triste porque tais fotos me fazem reflectir como, em pouquíssimo tempo é possível a uma gestão suicida eliminar uma unidade industrial, empobrecendo fundadores, trabalhadores, a região e o país e não acontecer nada nem ninguém ser responsabilizado.

Uma leitura de grande respeito e admiração à capacidade criativa e empreendedora de um homem, o Senhor Mário Paralta quem dedicou a este projecto noites e dias, muitas noites e muitos dias até dar corpo e por em marcha toda a estrutura que foi conhecida, escola de operários e chefes altamente qualificados.

As instalações estão agora em ruínas mas lembramo-nos de terem sido exemplares.

Vila Verde bem se pode orgulhar de ter dado ao país um Homem que foi um verdadeiro exemplo de empreendedorismo que se impôs na sua área de negócio em Portugal e além fronteiras.

Anónimo disse...

Então mas o dono da metalúrgica não é o Cerejo? Pelo menos ele é que anda sempre a entrar e sair de lá com camiões, por vezes até bloqueando a via pública durante bastantes minutos (cerca de 30 e mais).