Apesar de já se encontrar em funcionamento há cerca de 3 meses, foi ontem inaugurada oficialmente a Central de Ciclo Combinado de Lares. Presidiu à cerimónia José Sócrates, primeiro ministro de Portugal, acompanhado de outras entidades. Durante o seu discurso, José Sócrates enalteceu o trabalho que tem sido desenvolvido pela EDP na área das energias renováveis e ainda, neste caso, o trabalho do responsável por esta obra, João Marino Ferreira. Este por seu lado referiu a política de transparência da empresa, bem como o envolvimento da população, que considerou exemplar, numa Central que é uma das mais modernas e eficientes. É de referir que nesta Central, num investimento que rondou os 400 milhões de euros, no pico das obras laboraram 1040 trabalhadores, que consumiram cerca de 2,5 milhões de horas de trabalho. O funcionamento da Central, vai permitir evitar a emissão de 500 mil toneladas de CO2/ano. João Marino sublinhou ainda que o maior desafio era a integração na comunidade local, o que foi conseguido, deixando no ar a garantia de que irão continuar a apoiar a localidade de Lares, com a construção do polidesportivo e o apoio à construção de um centro dirigido à terceira idade. A central, refira-se, está a laborar com 38 trabalhadores, dos quais «50% são do eixo Figueira/Coimbra».
4 comentários:
É importante não esquecer que esta central muito se deveu ao esforço empenhado do Eng. Duarte Silva em atrair investimento qualificado para a Figueira da Foz, que permitisse também criar postos de trabalho.
Do "deixar no ar a promessa" até à promessa vai um grande caminho. E depois a concretização da promessa é ainda outro caminho (ou mesmo "estrada").
Confesso-me surpreendido com o facto de 50% dos trabalhadores serem do eixo Figueira/Coimbra. Esperava que 50% dos trabalhadores fossem da freguesia de Vila Verde, ou pelo menos do concelho da Figueira... aí sim a "integração na comunidade local" teria sido um sucesso.
Esforço do menino «Tony«? Só me faltava essa, o «esforço» dele foi
sim mas apenas nos Estaleiros de «Biana», onde o «prejuizo»
foi sempre o principio dele.
Ainda há quem acredite no Pai Natal!
Como se possível fosse integrar uma empresa numa comunidade, só porque os seus colaboradores são da região.
Caro blogger isso não existe.
Uma integração duma empresa em qualquer comunidade faz-se com uma simples implementação. A partir de aí, todo o poderio económico se sobrepõe os ajustes de contrapartidas acordadas.
Depois da concessão de autorização, muitas das regras colocadas encima da mesa são sistematicamente alteradas sem que sejam reajustadas, e em tempos de crise, ninguém se atreve a contrariar o investidor, com o pavor de este poder a vir a recuar nas suas intenções.
Os rebuçados que vão dando por conta de falsas contrapartidas de implementação, são vendas populacionais que objectivam nublar a opinião pública e dissimular as suas obrigações e dos demais autarcas que nunca se atrevem a intervir, e tão pouco são capazes de acrescentar algo de novo.
Os políticos que agora dizem ser os mentores da atracção do investimento, são os mesmos que muito pouco têm feito pela nossa Freguesia. Não tenham a menor dúvida de que o investidor só o fez porque o terreno devoluto e poluído já era de sua pertença e porque as condições geográficas eram as mais favoráveis.
Não foi pelos “lindos” olhos do Presidente da Câmara da Figueira que os seduziu ao investimento, tudo tretas. Qualquer Investidor só aposta depois de ponderar e de chegar à conclusão que vai tirar dividendos, senão não investia, conserva……
Como qualquer país do terceiro mundo, os investidores abanam com as notas e os momentos de crise ditam o investimento, o resto as contrapartidas são apenas descargo de consciências porque, ainda têm-me que explicar com é que a comunidade as pode usufruir, e os que com a empresa passam a colaborar.
Um salário… um emprego estável… Com este código do trabalho… até quando…., se nem o benefício fiscal que lhes foi concedido, os investidores se dignam a honrar numa decisão de insolvência.
Só mesmo em época natalícia.
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