quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PS admite recuperar pacote anticorrupção de Cravinho

O líder da bancada do PS, Francisco Assis, admitiu reapreciar o pacote de medidas anti-corrupção do também socialista João Cravinho que foi apresentado no Parlamento, em 2006, pelo actual presidente do Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento.
Francisco Assis afirmou que “as propostas que foram apresentadas pelo sr. engenheiro João Cravinho podem a cada momento ser objecto de uma reapreciação” pelo grupo parlamentar socialista, mesmo depois de o primeiro-ministro já ter dito que as actuais leis sobre esta matéria são suficientes.
Recorde-se que o pacote que João Cravinho apresentou foi, na altura, rejeitado pela sua bancada e precipitou a sua saída do Parlamento. Uma das propostas mais polémicas do socialista passava por criminalizar o enriquecimento ilícito – uma ideia que já foi na última legislatura, em Abril, recuperada pelo PSD e pelo PCP e que o PS voltou a chumbar com os votos favoráveis do BE.

Para ler e meditar. Talvez nos ajude a compreender algumas situações, não?
Respondendo agora a um anónimo do post sobre a "Face Oculta" - "Mas como o moleiro acerta sempre nos seus palpites, já nem digo mais... " Então e agora continua a dizer "já nem digo mais... Pois é, o "Moleiro" só inventa. É um má língua ;-).
Senhores deputados do PS, aprovem lá rapidamente o "tal pacote", antes que a credibilidade dos portugueses nas instituições se perca totalmente. A continuar como está é uma vergonha nacional.
Leia o resto aqui. Ficarão certamente mais elucidados.

7 comentários:

Anónimo disse...

Sr "moleiro" sou o tal anónimo, possivelmente tambem um má lingua...não me atire areia para os olhos e não me confunda agora com essa do combate à corrupção.
A minha discordia é relacionada com as tais certidões de que vocemessê tem tanta certeza...até os srs juizes andam baralhados. Passe bem.

"O moleiro" disse...

Pois é se calhar fui eu a inventar a "história" das certidões. Acha que os juízes andam baralhados? O que se passa é que só 3 iluminados neste país é que estão livres de serem incriminados por escutas. Esse sim é que é o real problema.
Um abraço.

jcmonteiro disse...

Nos tempos da monarquia é que era assim,falta menos de 1 ano para o centenário da republica (res-publica)e no entanto ao entrar-mos num século com mais transparência e capacidade de informação algumas pessoas teimam em viver no seculo xix quando isso lhes convém e anunciar magalhães quando lhes dá jeito.
razão tinha Simon Bolívar quando disse "não votes nunca 2 vezes no mesmo homem".
Há quase 200 anos era verdade ,continua a ser verdade hoje, pois se não tivessem votado novamente mais do mesmo não estaría-mos agora a discutir se deveriam ser reveladas ou não as escutas,pois já não envolveriam o 1º ministro mas um vulgar cidadão.
Em itália já começaram a arrepiar caminho e olhem que o Berlusconi não é pera doce.

Anónimo disse...

Você inventa e muito...não são só três iluminados, são mais, mas a esses você faz de conta que é cego.Um tal artigo 11 do Codigo penal foi aprovado pelas suas cores assim como da minha, mas deixe correr o marfim e no fim de todo este processo pedir-lhe-ei ou não desculpa

Anónimo disse...

Já tenho comentado comigo mesmo que estamos a ser governados por uma "MÁFIA". Não é a da droga, prostituição, ou outras que têm maior visibilidade.
Esta "Máfia" é pior pois é a do trafico de influências. Os nossos governantes e politicos estão envolvidos? Tudo leva a crer que sim. O problema é que nunca vão ser incriminados, pois são eles que fazem as leis e as adaptam ao seu comportamento.
Como disse há uns anos a Drª Maria José Morgado (não tenho a certeza do nome mas era da PJ): "O futebol é pior do que as drogas e outras". Não é uma transcrição do que a srª disse, mas a ideia que ficou.
Eu acrescento, pior do que o futebol são a politica e os politicos.
Sr. anónimo das 21:23, pior do que ser cego é não querer ver. Tem algum interesse em defender a classe politica? Pertence a essa classe? Só assim compreendo a sua revolta, acerca das opiniões dos bloguistas nestes temas.
Nem sempre os temas d'O Moinho são bem conduzidos, mas neste caso só posso dizer. Força.
Justiça em Portugal? FUJAM (bastonário dos advogados)

Anónimo disse...

Lavoisier e as escutas
Na Justiça portuguesa nada se prova, mas também nada se perde, pois o PSD tudo transforma em miserável chicana política.

Red Blogger disse...

Caros Bloggers
Não haja qualquer tipo de dúvida de que este tipo de discussão pública e sã, será o futuro da sociedade. No entanto têm que perceber de que existe no meio disto tudo um tipo de manipulação objectiva e precisa direccionada a uma finalidade bem delineada.
Observe-se de que entre todos os processos trazidos a público têm uma ordem bem escalonada e são por acaso que são divulgados numa sequência por demais estudada.
Se fizerem uma retrospectiva reparem:
Madeline McCann – com a influência dos ingleses assim com eclodiu, assim se desmoronou nos corredores da política palaciana.
Freeport – A montanha pariu um rato, por influência dos ingleses, devolveram-nos o favor aos McCann, e arquivaram o processo em Inglaterra ao Sócrates
O BPN – onde os Cavaquistas e ministros tiveram o seu dinheiro e postos de alta gestão, retiraram atempadamente as suas economias.
As escutas ao Presidente, estrategicamente mal orientadas levaram o PSD à derrota, e ofuscaram a escolha da sua candidata.
Agora as escotas à empresa de Manuel Godinho, onde os visados são os do PS, CDS e muitos outros, sem se saber à quanto tempo já duravam.
É muito jogo para uns estrategas como nós todos, e o jogo do poder é mesmo isto. Ralham xingam, acusam, mal tratam-se todos na via parlamentar mas à saída riem-se todos uns dos outros e jantam todos uns com os outros.
A palavra política denomina arte ou ciência da organização, direcção e administração de nações ou Estados, aplica-se à arte dos negócios internos ou externos. Em democracia é a uma ciência de que ocupam alguns cidadãos para os assuntos do voto com militância.
Creio que está tudo dito, as facções das várias ideologias só tem razão de ser em democracia pela arte oratória é como dizer retórica e retórica é da boca para fora.
Um por todos e todos por si... Aumentam-se quando lhes dá na real gana e não se contentam com aumentos iguais à inflação. Marcam presença no hemiciclo e arranjam moradas o mais longe possível de Lisboa para que tenhamos que pagar as suas deslocações ao quilómetro. É a maior vergonha de todas as Assembleias Nacionais Europeias, mas disso ninguém fala.
Por isso neste mundo de promiscuidade política nada é por acaso, tudo tem uma razão política bem definida, estejam atentos aos próximos desenvolvimentos, porque não vai ficar por aqui.