Cento e dez mil euros. Foi esta a indemnização recebida pelo motorista do presidente da Empresa Portuguesa de Águas Livres (EPAL), um valor mais de três vezes superior ao previsto na legislação do trabalho. O trabalhador, há 26 anos na empresa pública, é apontado como militante socialista e casado com uma funcionária da Federação da Área Urbana de Lisboa do PS. O funcionário, que rescindiu amigavelmente o contrato com a EPAL depois de 26 anos na empresa, primeiro como servente, depois como lavador de carros e mais recentemente como motorista de João Fidalgo, tinha uma remuneração mensal de 1360 euros, mas recebeu por cada ano de trabalho uma indemnização equivalente a mais de três salários, 4230 euros, quando a lei do trabalho prevê 1,5 salários/ano. A EPAL considera legal a indeminização atribuída. Só não explica o porquê de tão elevada, o que deveria fazer, pois o dinheiro é de todos e, se estamos em tempo de contenção... Ou a contenção não é para todos? Fonte "O Público" 2010 Nov 15
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