segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ainda o "Magalhães"....

O PSD vai propôr a criação de uma Comissão de Inquérito às actividades da Fundação das Comunicações Móveis (FCM), criada pelo anterior governo, por causa do programa e-escolas, o do famoso computador Magalhães, e que inclui as operadoras TMN, Vodafone e Optimus. É mais uma comissão de inquérito a uma fundação - a outra foi à Fundação Prevenção e Segurança, em 2001, envolvendo um ministro de Guterres, Armando Vara que acabou por ser demitido do Governo (é preciso ter tido azar...).
O PS, por intermédio do seu líder parlamentar Francisco Assis, acusou hoje o PSD de "optar por uma via radical, extremista e irresponsável", ao propor a abertura de uma comissão de inquérito à Fundação das Comunicações Móveis, criada para gerir o financiamento estatal do programa do computador Magalhães.
O que está em causa, é o facto de ter sido escolhido sem concurso público, o portátil da JP Sá Couto para o programa e-escolinha" e ainda a criação pelo governo de então de uma fundação de direito privado, a Fundação das Comunicações Móveis". Não é caso para tanto nervosismo por parte do parlamentar Francisco Assis, pois só se pretende mostrar se o negócio foi ou não transparente. Agora se isso é "radicalismo", "extremismo" e irresponsabilidade... Quem souber que esclareça.

Em cima o Salazgalhães por nós utilizado, num tempo em que não havia tantas confusões, comissões, corrupções e outras coisas terminadas em ões... ;-)

1 comentário:

Paulo Bernardes disse...

De facto não se entende muito bem porque razão tanto alarido em torno de uma comissão parlamentar... assim de momento não me recordo de nenhuma que tenha dado em alguma coisa. ;-) Se calhar a razão de "tanto nervosismo" é o facto de se saber de antemão que a comissão de inquerito vai concluir que estava tudo bem, pelo que não há razão para desbaratar ainda mais o dinheiro dos contribuintes...:-)

Gostei da imagem do "Salazgalhães"... só não acredito muito que o tempo em que ele foi utilizado "não havia tantas corrupções". Corrupção havia decerto quanto baste... não abundaria no entanto imprensa livre nem outros meios de comunicação independentes para a denunciar.. ;-)