Constança Cunha e Sá diz que «há um falhanço das instituições extremamente perigoso» para o país e menciona como exemplos a falta de credibilidade do Governo, as sessões parlamentares na Assembleia da República e o afastamento do Presidente da República.
«O Governo não tem qualquer credibilidade e o Presidente da República vive em parte incerta, mas longe dos portugueses», disse, no seu comentário habitual na TVI24, lembrando que desde a entrevista que deu pelo 40.º aniversário do jornal Expresso «nunca mais apareceu sequer ao país».
«Nunca mais falou, não tem agenda não tem nada. É um silêncio ensurdecedor, porque nós vivemos a maior crise desde o 25 de abril e não é normal que não haja uma palavra do Presidente aos portugueses», criticou.
Constança Cunha e Sá criticou ainda o facto de o primeiro-ministro não reconhecer que já estamos em espiral recessiva, mas apenas falar de uma ameaça.
«O primeiro-ministro já vem dizer que, em vez de uma luz ao fundo do túnel, como falava há meses, há uma ameaça de espiral recessiva e que o Governo vai fazer tudo para contrariar essa ameaça. Mas tudo o quê? Eu não percebi. Nem eu nem ninguém», afirmou.
On TVI24 by de Constança Cunha e Sá (2013 02 15)
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