domingo, 19 de abril de 2009

GNR trata VIP de forma especial


Algarve: Líder de campanha rodoviária ‘caçada’ em excesso de velocidade

"Enquanto cidadã e condutora normal, a governadora Civil de Faro teria sido obrigada a pagar na hora uma multa de 120 euros por excesso de velocidade, depois de fotografada a 87 km/h numa zona de limite nos 50 km/h, pelo radar da GNR à saída de Portimão, no Algarve. Mas, apurou o CM, não foi o que aconteceu – apesar de Isilda Gomes seguir, anteontem, no seu carro particular.
Isilda Gomes, que é a responsável pelas campanhas de segurança na estrada e pelo combate à sinistralidade rodoviária na região, informou desde logo os militares sobre o seu cargo no Algarve e seguiu caminho em direcção à A22, como se circulasse numa viatura oficial do Estado, que tem privilégios sobre outras viaturas".
Esta é uma parte da notícia que foi publicada no "Correio da Manhã" de hoje e da responsabilidade de Rui Pando Gomes. Mas se observarmos na última página do jornal de ontem e assinado pelo mesmo jornalista, vemos já esta notícia, só que contada de modo diferente. Ontem o jornalista afirmava que a senhora assumia a responsabilidade pela infracção e até disse que ninguém estava acima da lei. Então senhor jornalista qual é a notícia verdadeira? É que assim ficamos sem saber se a senhora teve tratamento VIP ou não.

2 comentários:

Anónimo disse...

Meus amigos, em Portugal ninguém é obrigado a pagar as multas na hora.
Terá vantagem no caso de assumir a infracção que praticou, uma vez que porá fim ao processo, caso a mesma não tenha associado inibição de conduzir.
Se no momento em que é fiscalizado tiver dúvidas em relação á infracção ou tenha intenção de recorrer da mesma, em vez de pagar a coima, deverá caucionar a mesma através de depósito feito no momento ao agente.
Se não quiser pagar ou depositar caução, serão retidos a carta de condução e os documentos do veículo caso este seja de sua propriedade.
Em todo o caso nunca fica impedido de conduzir dentro do território nacional uma vez que lhe é passada guia de substituição dos respectivos documentos e válida por um período de seis meses.
Se a senhora Governadora não pagou, foi uma opção que tomou, como qualquer cidadão.

Anónimo disse...

E passado dez minutos já ia novamente na Via do Infante? Hiuve tempo para serem passadas as tais guias :-)Tanga ;-)