Projecto Cultural Inédito em Vila Verde

Era um projecto antigo do nosso presidente da Junta, mas agora vai tornar-se realidade. Com efeito pela primeira vez, vai ser dado corpo a um projecto cultural, dinamizado pelas três colectividades da nossa Freguesia. Trata-se da recriação de um Rancho Folclórico. João Carronda, vai apostar em Alice Maria e Licínio Azedo, para a elaboração das letras e músicas do reportório, tomando por base os escritos dos poetas populares Fernando Neto Marques, Guilherme Moreira (Rilas) e José Sousa Carvalho. Os fatos irão procurar recriar as profissões antigas da Freguesia, o moleiro, o marnoto, a salineira, o vidreiro, empalhadeira, etc. A Paulo Bernardes, de Lares, estará reservado o levantamento e enquadramento histórico das recolhas efectuadas, para serem apresentadas no início de cada actuação. O maior problema parece ter surgido com a confecção dos fatos. Nomeou-se responsável Graciete Cardanho, que se comprometeu a arranjar as restantes colaboradoras. A música virá de Lares, reforçada com Carlos Lopes no “reco-reco” e Carlos Figueiredo a tocar pinhas. Os ensaios serão na Fontela. Para ensaiador, foi convidado António Esteves ( Gamela ), que ainda não confirmou a disponibilidade. João Carronda já tem José Saraiva (Vinagre) de reserva, para o caso da recusa daquele. Carlos Eires é que recusou, dizendo estar já reformado. Os presidentes das direcções, reagiram com agrado a esta ideia. Acordaram que os porta bandeira do rancho serão rotativos pelas três colectividades, sendo que o primeiro par será José Maia e Lurdes Matoso, do G. I. M. Fontela, depois Joaquim Simões, que fez questão de fazer par com a esposa, da S. I. R. Lares e finalmente, António Rafael e Cristina Cardanho, do G. R. Vilaverdense. Vai ser aberto concurso para o desenho da bandeira e nome do rancho. José Marques, Columbófilo do GRV, fez saber que na bandeira deveria aparecer a imagem de uma pomba, como símbolo da paz, mas João Carronda não aceitou dizendo-lhe “o que tu queres sei eu”. O blog “Papoilas”, terá o exclusivo da divulgação dos eventos realizados pelo rancho. O Moinho, foi afastado deste projecto, por teimar em não revelar a verdadeira identidade do moleiro. A EDP, perante a apresentação deste projecto, decidiu apoiá-lo, com um subsídio anual, de valor a combinar. A CMFF, também queria ajudar, mas esta intenção esbarrou com a exigência do pagamento adiantado do subsídio, para que não continuasse a ficar a dever como até aqui e ficou fora do projecto. A JFVV, assegura a logística, na deslocação do rancho. Estão assim criadas as raízes para que Vila Verde, vá ficar culturalmente mais rica.