quarta-feira, 9 de abril de 2008

Alegada agressão em sala de aula na Figueira da Foz motiva queixa na PSP

A mãe de uma aluna da Escola Profissional da Figueira da Foz (EPFF), apresentou queixa na PSP, alegando que sua filha, tinha sido agredida e humilhada por um colega, recorrente neste tipo de atitudes. Alega ainda que sua filha tem agora medo de ir à escola, necessitando de acompanhamento psicológico. A mãe acusa o estabelecimento de ensino de ignorar o caso e nada fazer para resolver a situação. O aluno em causa, referenciado pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) da Figueira da Foz, já foi identificado pela PSP.
"A alegada agressão terá ocorrido no final de Março, antes das férias da Páscoa, numa aula de informática e registada em vídeo, através de um telemóvel. Anabela Santos, mãe da aluna, frisa que o filme "é do conhecimento da direcção" da EPFF e que foi posto a circular na Internet e entre alunos e professores. No vídeo vê-se um jovem a dar uma palmada na nuca da rapariga, que está de costas, à secretária, ouvindo-se, momentos antes, um outro aluno a dizer "está a gravar".


Fonte "O Público" (2008 Abr 08)
Infelizmente começa a ser o dia a dia... E ainda têm dúvidas em apontar os responsáveis por esta situação. A nossa classe política que abra os olhos de vez, ou será tarde de mais.

10 comentários:

Anónimo disse...

Segundo o adjunto da ministra não existe violência nas escolas! Como ele diz " São casos pontuais "
Mais de um em cada três alunos afirma já ter sido vítima de violência física ou psicológica na escola ou nas imediações, um problema que afecta igualmente 18 por cento dos professores, segundo um inquérito da DECO.

há pessoas que mesmo com as evidências à frente não admitem.

Anónimo disse...

è de facto de lamentar que o nosso ensino tenha chegado a este ponto!!!!Os jovens de hoje parecem não ter valores ,entre os quais respeito pelos mais velhos , neste caso os professores .....Mas teremos que pensar que é em casa e desde cedo que os valores devem ser incutidos , dai chegar á conclusão que se muitas vezes o mal começa em casa , como é que não hão-de chegar ás escolas
Abraço

Paulo Bernardes disse...

Ensino ou educação de algumas pessoas?

Anónimo disse...

Penso que será mais a falta dela (Educação)

Anónimo disse...

Na minha opinião,e quando eu andava na escola o ensino,que era representado p'los professores,para alem de ensinar tambem educava boas maneiras aos alunos.

Paulo Bernardes disse...

Faz sentido que o Professor, que em geral é uma pessoa com boa formação cívica, contribua para a educação de um aluno.

Quando andava na escola havia sempre algum aluno mais distraido que se esquecia de bater à porta antes de entrar, ou que se levantava sem pedir licença e lá estava o Professor a relembrar ao aluno o comportamento mais correcto. Aliás, problemas comportamentais sempre houve nas escolas. Mas, se calhar, uma diferença é que no passado os Concelhos Directivos estavam, quase que incondicionalmente, a apoiar o Professor, enquanto que os actuais Concelhos Executivos desmarcam-se dessa postura. Nos últimos dias (leia-se aquando da manif. dos Professores) notou-se bem, por parte de alguns Excutivos, esse distanciamento :-(.

Mas a base comportamental deve ser, eu diria mesmo, tem de ser (sempre o foi) modelada em casa. E eu pergunto-me se isso será, de facto, feito?
Claro que há situações e situações. Mas como é que a estrutura familiar está montada nos dias que correm? Como é que se pode classificar a estabilidade familiar de imensas familias, com, por exemplo, o pai a trabalhar a centenas de KM de casa e a mãe a chegar apenas ao fim do dia a casa? Ainda se aproveitassem os momentos que estão em casa para conviver com os filhos, mas quantos não preferem esses momentos para descansar. Quanto do tempo possível dedicam verdadeiramente aos filhos?
E depois dizem que os miudos são "isto ou aquilo"?! E os pais?

Paulo Bernardes disse...

Já agora uma pergunta:

Alguma vez foram registados casos de violência escolar nas escolas da freguesia?

"O moleiro" disse...

Amigo Paulo Bernardes:

Alguns casos de pouca gravidade vão aparecendo um pouco por todo o lado e a nossa Freguesia não foge a isso, principalmente por parte de alguns pais que teimam em "invadir" as escolas para pedir satisfações a professores. Mas os professores melhor que eu, saberão responder à questão.

Aproveito para informar o meu amigo, que situações como as que têm acontecido nos últimos dias, não são pontuais, mas aos milhares. Só que a comunidade educativa não sabe de nada. E porquê? Porque os Conselhos Executivos não podem divulgar pela comunidade educativa, o castigo dos alunos nem os motivos, porque é anti-pedagágico. Gostou da palavra anti-pedagógico. Uma palavra nova que os nossos políticos banalizaram para justificar certas atitudes. Isto quer dizer que eu, por exemplo, não sei quais os castigos dos alunos da Escola onde lecciono, apesar de "andar no ar" que aconteceu alguma coisa ( só o aluno castigado, o encarregado de educação, o director de turma e o Conselho Executivo, é que têm conhecimento do castigo). E depois chamam-lhes "casos pontuais".

Cumprimentos

Anónimo disse...

Ainda bem que o sr.fala nisso.
Antes os conçelhos executivos tinham força,porque alguem os apoiava,e eese mesmo alguem hoje desmarca-se como o diabo da cruz,é o estado
Os pais, pensam que fazem o bem, grandes sacrificios fazem para manterem os seus filhos com tudo,e depois eles dão-lhe estes presentes,de sairem nas noticias

Anónimo disse...

acho que as agressões que vimos e que são feitas nas escolas de hoje haviam de ser feitas no tempo em que eu andei na escola pois isso garanto que não o faziam esta va presente a menina de cinco olhos como nós lhe chamava-mos e também a cana da índia penso que hoje não há necessidade de chegarmos a tanto mas garanto que havia respeito pelos professores e os pais se fossem chamados à escola porque os seus filhos tinham faltado ao respeito os próprios pais ainda batiam mais por vezes à frente dos professores e dos colegas das sala nessa altura havia educação hoje ela nem sabe por onde anda mas tem que começar dentro de casa de cada um