quinta-feira, 10 de abril de 2008

Pontapeada na cabeça por cinco colegas na escola

Nove dias depois, as marcas da violência ainda estão estampadas no seu rosto. Uma aluna que frequenta o 7º ano da EB 2,3 de Guifões (Matosinhos),foi agredida e aponta o dedo a cinco colegas. As fotos, que mostram enormes hematomas, e o relatório médico, a confirmar a violência da agressão, fazem parte do processo já entrado no Tribunal de Menores, contra as alunas, e na Direcção Regional de Educação, por alegada negligência da escola na assistência da vítima. A escola diz que há apenas uma agressora. As outras quatro limitaram-se a assistir, passivamente, enquanto a aluna era esbofeteada e pontapeada na cabeça. Mais um caso de indisciplina na escola que, além de questionar os limites da crueldade e da cobardia dos adolescentes, coloca o dedo numa ferida mais profunda a violência como expressão de famílias disfuncionais. A aluna agressora vai começar a ser acompanhada pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.
Mais um caso pontual, senhora ministra?

2 comentários:

Anónimo disse...

Dar conhecimento destes acontecimentos é util para se chamar a atenção à "populaça" que nem tudo vai bem na Educação em Portugal. No entanto parece que se quer fazer passar que só agora é que apareceu este surto de violência, mas não é verdade.Há 20 ou 30 anos já isto acontecia, a diferença é que não havia telemóveis e a própria comunicação não era tão fácilmente difundida. Agora que sempre houve violência fisica e psicológica nas escolas, lá isso houve. Penso que não se deve camuflar os últimos acontecimentos só com a educação e formação dada em casa pelos pais mas também como o nosso sistema de ensino funciona, embora concorde que os pais cada vez mais têm menos tempo para educar/formar os filhos.
Lamenta-se agora o que se lamentava há anos, só que de maneira diferente, com a ajuda dos meios audiovisuais.
Ass. PIROLITO

Anónimo disse...

concordo com o pirolito, quem não se recorda dos nossos colegas de escola; olha,olha,olha, olha eu digo ao meu avô (Coto), do Agostinho (alentejano),dos piçaras, ect.

Já agora, quem não se lembra da dona Ercilia (Exilia), e da dona lucinda (Marreca)

E das canas da india, das réguas (o jacó é que as levava,mas era o primeiro a estreá-las),das lambadas,dos puxões de orelhas dados pelos colegas a mando das professoras.

Temos todos memoria curta!

Na minha opinião este problema sempre existiu, (isto não quer dizer que, não se procure melhorar)