Vanessa Fernandes sagrou-se, esta segunda-feira, vice-campeã olímpica de Triatlo, conquistando a primeira medalha para Portugal em Pequim. Vanessa Fernandes foi apenas ultrapassada pela australiana Emma Snowsill.A atleta australiana, tricampeã mundial (2003, 2005 e 2006) terminou a prova em 1:58.27 horas. Vanessa Fernandes acabou a 1.06 minutos de Snowsill. Emma Moffatt garantiu o bronze, 22 segundos após a portuguesa. Vai sendo altura de se começar a fazer o balanço do porquê do fracasso dos nossos atletas em Pequim e começar a preparar Londres 2012, com outros argumentos. A ausência de uma verdadeira política desportiva em Portugal resulta nisto, fracassos seguidos de fracassos, que só o "aparecimento" de um ou outro campeão, ajuda a disfarçar. Temos outras prioridades neste pobre país à beira-mar plantado, como o TGV, Aeroporto, etc... As maiores felicidades para os restantes desportistas portugueses e um abraço de solidariedade para os que já terminaram. Para refletir: Quantos atletas têm as condições de treino do atirador figueirense João Costa que, mesmo assim, consegue ser campeão do mundo. Imaginem o que poderia fazer, se tivesse outras condições de treino, e não as que tem, só possível nalguns países do terceiro mundo?
2 comentários:
aos atletas que já competiram em BEIJIN (PEQUIM)o meu abraço de esperança para novas provas que possam vir ``vamos em frente de cabeça erguida´´, para a VANESSA FERNANDES os meus sinceros parabens pela medalha de prata no jogoa olimpicos onde foi ganha pela primeira vez no triatlo tanto para a VANESSA como também para PORTUGAL, como ela diz e muito bem ``a medalha de prata sabe a medalha de ouro´´.
parabens VANESSA e para os outros atletas ainda em prova FORÇA É SÓ ACREDITAR que tudo pode acontecer, é só acreditar.
força atletas e que venham mais três medalhas para PORTUGAL FORÇA CAMPEÕES
Raras as medalhas.
São directamente proporcionais aos bons políticos quem tem tutelado a conjuntura desportiva educacional.
A falta de planeamento, estruturas e de governos responsáveis pelo mau desempenho político português, estão espelhadas nos resultados da alta competição portuguesa.
Muitas dessas hipotéticas estruturas foram enterradas em obras megalómanas de estádios e estradas dúbias de amortização, a curto prazo, para as quais os seus movimentos verificados não correspondem à sua verdadeira necessidade, outras por pura incúria mediática dos períodos eleitorais portugueses.
Àqueles que teimosamente continuam à acreditar no seu trabalho de treino diário em condições muitas das vezes pouco dignas para o nível exigido, o meu obrigado, por mesmo assim conseguirem honrar as cores da nossa bandeira.
Aos medalhados, e verdadeiros resistentes da inoperância política portuguesa, o meu apresso.
Não basta medalhar os medalhados depois dos eventos desportivos importantes, é preciso ir mais além e de uma vez por todas, alterar o rumo do desporto escolar português e aí com planeamento a longo prazo, triar o nosso imenso potencial da nossa juventude, tão pouco aproveitada e tão mal tratada.
Bem hajam os que ainda acreditam.
Juventude Portuguesa cabe a vós também alterar o rumo do vosso Fado.
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