O GRV, ao longo dos seus 87 gloriosos anos de existência, sempre cultivou e dignificou o teatro amador. Os vilaverdenses, inseridos na cultura e no associativismo do GRV, germinaram grandes talentos na arte de bem representar, quer nos autos – pastoris, quer nas inúmeras e variadas peças de teatro, desde o drama, à comédia e mais recentemente a revista.
Foram muitas as gerações, no GRV, a pisarem palcos, incluindo alguns mais “novinhos” e que foram uma referência no nosso teatro infantil. Quem não se lembra das peças teatrais, “O País das Letras” e o “Farruncha”, representadas nas décadas de 70 e 80.
Como o teatro infantil, tem sido menosprezado e esquecido neste século, fui ao meu álbum de recordações para evocar a peça infantil, “O Farruncha”, do autor Jaime Gralheiro. “O Farruncha”, foi encenado por António Rocha, que também protagonizou o próprio Farruncha, o espantalho. Faziam parte ainda do seu elenco, o Quim Matoso, a Natália Oliveira e os miúdos Ana Lúcia, o Jorge, o Mário Rui e o Carlitos.
O “Farruncha”, manteve-se em cena, quase três anos, tendo sido estreado nas Jornadas de Teatro Amador do Lions Clube da Figueira da Foz, no dia 25 de Abril de 1987, no salão da Associação Naval 1º de Maio, terminando com a festa de Natal dos trabalhadores do casino Peninsular da Figueira da Foz, em 1989. Foi uma das peças de teatro do GRV com mais representações, marcando presença em quase todas as colectividades do nosso concelho. Destaque para as festas de Natal do GRV, das Escolas Primárias de Vila Verde e dos trabalhadores do Hospital Distrital da Figueira da Foz, da CMFF, do Casino, e da fábrica de malhas Sidney. A consagração desta peça, foi marcada pela presença nas Jornadas Culturais do Teatro Amador de Évora, representando o distrito de Coimbra.
José Amílcar Costa Serra Tem sido uma referência cultural, na nossa Freguesia, o teatro do Grupo Recreativo Vilaverdense. Já há bastantes anos que não é representada uma peça de teatro infantil, pelo que, neste dia, "Dia Internacional da Criança", é pertinente a oportunidade de se poder consultar este álbum. Já lá vão mais de vinte anos, que pela primeira vez foi à cena a peça infantil, "O Farruncha". Parece que foi ontem. Um obrigado ao José Amilcar pela lembrança, pelo texto e pelas fotos. Agora clique nas fotos em baixo e delicie-se com uma viagem até aos anos 80.
Foram muitas as gerações, no GRV, a pisarem palcos, incluindo alguns mais “novinhos” e que foram uma referência no nosso teatro infantil. Quem não se lembra das peças teatrais, “O País das Letras” e o “Farruncha”, representadas nas décadas de 70 e 80.
Como o teatro infantil, tem sido menosprezado e esquecido neste século, fui ao meu álbum de recordações para evocar a peça infantil, “O Farruncha”, do autor Jaime Gralheiro. “O Farruncha”, foi encenado por António Rocha, que também protagonizou o próprio Farruncha, o espantalho. Faziam parte ainda do seu elenco, o Quim Matoso, a Natália Oliveira e os miúdos Ana Lúcia, o Jorge, o Mário Rui e o Carlitos.
O “Farruncha”, manteve-se em cena, quase três anos, tendo sido estreado nas Jornadas de Teatro Amador do Lions Clube da Figueira da Foz, no dia 25 de Abril de 1987, no salão da Associação Naval 1º de Maio, terminando com a festa de Natal dos trabalhadores do casino Peninsular da Figueira da Foz, em 1989. Foi uma das peças de teatro do GRV com mais representações, marcando presença em quase todas as colectividades do nosso concelho. Destaque para as festas de Natal do GRV, das Escolas Primárias de Vila Verde e dos trabalhadores do Hospital Distrital da Figueira da Foz, da CMFF, do Casino, e da fábrica de malhas Sidney. A consagração desta peça, foi marcada pela presença nas Jornadas Culturais do Teatro Amador de Évora, representando o distrito de Coimbra.
José Amílcar Costa Serra Tem sido uma referência cultural, na nossa Freguesia, o teatro do Grupo Recreativo Vilaverdense. Já há bastantes anos que não é representada uma peça de teatro infantil, pelo que, neste dia, "Dia Internacional da Criança", é pertinente a oportunidade de se poder consultar este álbum. Já lá vão mais de vinte anos, que pela primeira vez foi à cena a peça infantil, "O Farruncha". Parece que foi ontem. Um obrigado ao José Amilcar pela lembrança, pelo texto e pelas fotos. Agora clique nas fotos em baixo e delicie-se com uma viagem até aos anos 80.
14 comentários:
muitos parabens por este album de recordações pois eu já nem me lembrava desta peça de teatro "O FARRUNCHA" pois sobe muito bem recordar esta peça onde revi crianças da nossa terra que hoje já são adultos e tambem pais e avós mas peço ao srº moleiro que faça mais um labum recordações de outras peças de teatro que se fizeram na nossa terra por vários actores amadores que temos na nossa vilapois seria muito bom os nossos filhos verem o que se fazia de teatro na nossa terra pois era muito bom recordar outras peças de teatro mas com este album já se pode adoçar a nossa memória pois sabe muito bem recordar.
parabens e um abraço
Lembro-me tão bem desta peça!!! Só ao ver estas fotos tomamos consciência de que os tempos passam!! Tão pequeninos que eram!
Hoje uns estão casados, alguns já não se encontram fisicamente junto a nós...
Que saudades de ser criança!
Abraços a todos :)
Sr. Moleiro
Eu sei que não era neste post que deveria falar sobre este assunto.
Mas, como fala e muito bem no dia Mundial da Criança no mesmo, aproveitei pois noutro lugar não me é possível.
Não tenho nada contra as crianças, porque até só pai de três filhos, mas gostaria de saber quem foi a inteligência que no dia Mundial da criança, teve a estupidez de marcar com as mesmas umas pinturas no muro da viela que dá entrada para o Pavilhão?
Não seria normal arranjar outro sitio para este evento?
Acham que está bonito?
Será para chamar á atenção dos filhos da noite para irem acabar o trabalho?
Santo Deus a quem estamos entregues.
Muitos parabéns Sr.Moleiro pelo album. Só faltou recordar-se também das peças feitas por muídos e outros um pouco mais velhos, que foram encenadas pela nossa saudosa Maria("Maluca").
Ao Dia Mundial da Criança
Acho que está a ser bastante injusto, pois basta ver o trabalho que fizemos no muro do largo da igreja. Acha que está mal?
Fiquei agora a saber que os filhos da noite foram os mesmos que pintaram o muro da igraja e os muros da escola, do grupo, das casas etc.
Sim senhor grandes pintores.
Deveriam pintar as paredes das vossa casas para verem a M......que fizeram
Os graffiti são uma expressão artistica que existe em Portugal desde o Paloelitico Superior (as gravuras de Foz Côa são exemplo disso) e que se manifestam, de uma forma mais ou menos regular, até aos nosso dias.
Aliás, em Portugal, logo a seguir ao 25 de Abril surgiram muitas pinturas murais a expressar a vitória da revolução dos cravos, a vitória do Povo Português sobre a ditadura.
São manifestações legitimas. Agora o que, à luz da nossa sociedade contemporânea, não é legitimo é danificar propriedade privada ou pública. Isso é, no mínimo, falta de civismo.
Se calhar seria interessante, na nossa freguesia, criar um espaço público onde estes artistas gráficos poderiam manifestar os seus sentimentos... Já o fazem em muitos outros sítios, por que não em Vila Verde...
Então mas o muro da igreja ter sido pintado não foi uma iniciativa da JFVV?
Pois foi iniciativa da junta.
foi um belo exemplo, sim senhor!
OBRIGADO SR presidente
E que tal recordarmos o "Album de Recordações".
Não era esta a intenção?
Se querem debater esta forma de arte ,porque não propor ao administrador do Blogger uma etiqueta própria?
Amigo paulo,as pinturas de Foz Côa,sao graffitis o Gravuras rupestres?
Estimado Duque,
O complexo de arte rupestre do Vale do Côa é o maior e o mais importante conjunto mundial de arte paleolítica de ar livre (enfatiso "ar livre" porque existem outros, eventualmente maiores, mas em ambiente de gruta), que em 1998 foi classificado pela UNESCO como Património da Humanidade.
Existem fundamentalmente 3 grandes ciclos de arte rupestre no Côa:
1- Paleolítico - este é o ciclo mais expressivo e de maior importância, cuja temática é, fundamentalmente, zoomórfica.
2- Idade do Ferro - é o 2º ciclo de maior densidade de gravuras. Aqui a temática tem, essencialmente, o Homem como figura central
3- Tempos históricos (séculos XVII-XX) - este ciclo encerra as gravações rupestres do Côa. Estas gravuras mais recentes devem-se fundamentalmente aos moleiros (mas não ao nosso :-)). Os motivos gravados são vários desde datas, comboios, barcos, etc.
Para os arqueólogos tudo isto é uma manifestação de arte (gravadas ou pintadas em rochas de xisto), até os exemplos do século XX.
Em todo o Império Romano, os "graffitis" em paredes de edifícios, a caricaturar pessoas ou eventos, era frequentes. Exemplos vários podem encontrar-se em Roma ou Pompeia e Herculano.
Ou seja, a arte "graffiti" é uma arte pública, e nesse sentido podemos establecer paralelismos.
As pinturas rupestres são os primeiros exemplos de graffiti que encontramos na historia da arte. Elas representam animais, caçadores e símbolos muitos dos quais , ainda hoje , são enigmas para os arqueólogos , mas que de fato são significantes aos seres daquele contexto.
Maurício Villaça , um dos precursores da arte do graffiti no Brasil , partilhava da idéia de que graffiti são também as carantonhas que fazemos desde a mais tenra idade, os rabiscos e gravações feitos em bancos de praça, banheiros, até mesmo aqueles que surgem quando falamos ao telefone.
Assim , também o graffitar que se difunde de forma intensa nos centros urbanos significa riscar, documentar de forma consciente ou não , fatos e situações ao longo do tempo . Diz respeito a uma necessidade humana como dançar , falar , dormir , comer , etc , como uma forma de expressão ou talvez transcA palavra aqui usada e a grafia adotada (graffito) , que vem do italiano, inscrição ou desenhos de épocas antigas , toscamente riscados a ponta ou a carvão , em rochas , paredes etc. Graffiti é o plural de graffito . No singular , é usada para significar a técnica (pedaço de pintura no muro em claro e escuro). No plural , refere-se aos desenhos (os graffitis do Palácio de Pisa), a respeito de outras grafias adotadas, escolhi a de origem italiana , por que há palavras , que devem permanecer em sua grafia original pela intensidade significativa com a qual se textualiza dentro de um contextorição do momento historico
O graffiti constitui-se numa expressão visual e simbólica que pode ou não ter uma dimensão estética, porém sempre revela o pensamento da cultura urbana, e é um tema emergente para a análise da nossa sociedade.
Caro Moleiro,
Ha algum tempo que comecei a seguir o seu Blog e tenho que apresentar-lhe os meus parabens pelo excelente contributo ao debate de ideias e ideais que este espaco criou.
Quanto ao "Farrun", quero aproveitar esta ocasiao para agradecer a todos os que o fizeram possivel e aqueles que sempre acreditaram, e continuam a acreditar, no teatro. Neste grupo de pessoas esta sem duvida a minha querida avó que tanto acreditava no teatro como uma forma de ensinar aos jovens valores que nas escolas e em algumas casas nao se lhes podiam transmitir, sem duvida marcou varias geracoes de Vilaverdenses.
Como bem diz a "Tangerina" (produto cujas "existencias" se viram ameacadas nos ultimos dias), alguns ja estao casados e outros ja nao estao fisicamente entre nos, mas o importante é que todas as vidas daqueles que excenificaram aquela peca de teatro ficaram para sempre unidas por aqueles magicos momentos que vivemos juntos, estejam no ceu ou na terra.
Obrigado por este documento.
Um abraco
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